Ministro Fernando Haddad garante que os ajustes preservarão o mérito da proposta aprovada pelo Congresso
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que a regulamentação da reforma tributária aprovada pelo Congresso Nacional sofrerá alguns vetos estratégicos. Segundo ele, o objetivo dos vetos é evitar a proliferação de isenções que poderiam elevar a alíquota final para o consumidor, preservando o mérito do projeto. A sanção do Projeto de Lei Complementar nº 68/2024 está prevista para esta quinta-feira (16), após reunião entre Haddad e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para definir os ajustes finais.
Agenda cheia no Palácio do Planalto
A agenda do presidente Lula nesta quinta-feira está repleta de compromissos de alta relevância. O dia começou às 9h com um encontro com o ministro da Secretaria de Comunicação Social para aprimorar a comunicação do governo. Às 9h30, Lula participou de uma reunião com a Casa Civil e o ministro Haddad para discutir a reforma tributária.
Às 11h, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, apresentou as metas para 2025, com foco especial no combate à dengue, um problema crescente no país. Após o almoço, às 14h40, o presidente se reuniu com o secretário de assuntos jurídicos da Casa Civil, preparando o terreno para a sanção da reforma tributária às 15h.
Discussões sobre a COP3
Ainda nesta tarde, às 16h, o Palácio do Planalto sediará uma reunião entre o Ministério do Meio Ambiente, a Casa Civil e Relações Exteriores para alinhar estratégias relacionadas à COP3. O encontro foi adiado devido às intensas negociações sobre a reforma tributária, mas representa uma oportunidade de reforçar o alinhamento entre as agendas econômica e ambiental do governo, especialmente diante dos eventos internacionais previstos no Brasil este ano.
Alinhamento ministerial para 2025
Além dessas atividades, o governo federal planeja uma reunião ministerial no final do mês para retomar o alinhamento estratégico entre as pastas. Com o retorno gradual dos ministros de seus recessos, o encontro será fundamental para garantir que os desafios do próximo ano sejam enfrentados com foco e eficiência.
O governo reafirma o compromisso de preservar os avanços da reforma tributária enquanto promove ajustes necessários para evitar impactos negativos à população e assegurar o equilíbrio entre as diferentes prioridades nacionais.
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