Grupo reforça posição enquanto tensão cresce na Cisjordânia e na Faixa de Gaza
Durante um funeral em Beirute, no Líbano, o grupo Hezbollah reafirmou seu compromisso de continuar a luta contra Israel. A declaração foi feita diante de uma multidão reunida para homenagear o líder do grupo, Hassan Nasrallah, e seu sucessor, ambos mortos em ataques israelenses. A cerimônia, adiada por questões de segurança, foi monitorada por aviões israelenses. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que a presença dos jatos da Força Aérea sobrevoando o evento era um recado claro a qualquer ameaça ao país.
Enquanto isso, o governo de Israel anunciou a evacuação de 40 mil moradores de três campos de refugiados no norte da Cisjordânia ocupada, onde o exército realiza uma operação há um mês. As forças israelenses enviaram tanques para a cidade de Jenin, prometendo expandir a ofensiva na região.
A situação se torna ainda mais tensa após o grupo Hamas libertar seis reféns israelenses como parte de um acordo de trégua firmado em janeiro. No entanto, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que a libertação de 620 prisioneiros palestinos, prevista no acordo, só ocorrerá se novos reféns forem soltos sem cerimônias humilhantes.
O cessar-fogo na Faixa de Gaza segue instável, com o Hamas acusando Israel de descumprir o acordo e pedindo intervenção de mediadores internacionais, principalmente dos Estados Unidos, para pressionar pela libertação imediata dos palestinos detidos. Enquanto isso, a fronteira com o Líbano segue em alerta, com o Hezbollah prometendo resistir e manter os confrontos.
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