Defesa do ex-presidente questiona imparcialidade dos ministros
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, rejeitou o pedido de afastamento dos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. A defesa de Bolsonaro argumentava que ambos deveriam ser impedidos de atuar no caso devido a possíveis conflitos de interesse.
Segundo os advogados do ex-presidente, Dino, enquanto ministro da Justiça, apresentou uma queixa-crime contra Bolsonaro, o que comprometeria sua imparcialidade. Já Zanin, que foi advogado da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, teria movido ações judiciais contra Bolsonaro durante as eleições de 2022.
Apesar dos argumentos, Barroso considerou que não há fundamentos legais que justifiquem o afastamento dos ministros. A defesa, no entanto, insiste para que o plenário do STF se manifeste sobre a questão.
Bolsonaro pode virar réu no STF
Flávio Dino e Cristiano Zanin integram a Primeira Turma do STF, responsável por analisar a denúncia contra Bolsonaro. Caso a maioria dos ministros aceite a acusação, o ex-presidente e outros envolvidos se tornarão réus em uma ação penal.
Ainda não há data definida para o julgamento, mas há expectativa de que ocorra no primeiro semestre de 2025.
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