Segunda-feira, Março 31, 2025
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Bolsonaro rebate Lula e diz que só ‘imbecil’ acredita em plano de assassinato

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Ex-presidente chama acusação de “papo de imbecil ou canalha” após Lula mencionar tentativa de golpe e ameaça contra autoridades

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu, nesta quinta-feira (27), às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre sua suposta participação em um plano de golpe de Estado e tentativa de assassinato de autoridades. Em publicação no X (antigo Twitter), Bolsonaro criticou as afirmações. “Só um imbecil ou um canalha compra esse papo de plano de assassinato”, escreveu.

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As declarações de Lula ocorreram na quarta-feira (26), durante entrevista coletiva em Tóquio, no Japão, onde o presidente cumpria agenda internacional. Lula afirmou que o ex-presidente tentou dar um golpe no país e que há evidências de um plano que visava o assassinato dele, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“É visível por todas as provas que ele tentou contribuir para meu assassinato, para o assassinato do vice-presidente e do ex-presidente da Justiça Eleitoral brasileira. Não adianta agora ele ficar fazendo bravata, dizendo que está sendo perseguido”, disse Lula.

Plano “Punhal Verde e Amarelo”

A acusação de Lula faz referência ao inquérito da Polícia Federal (PF) que embasou a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro, aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o procurador-geral Paulo Gonet, o plano de golpe, batizado de “Punhal Verde e Amarelo”, previa o assassinato de Lula, Alckmin e Moraes e teria sido levado ao conhecimento de Bolsonaro, que teria concordado com a iniciativa.

“O plano foi arquitetado e levado ao conhecimento do presidente da República, que a ele anuiu, ao tempo em que era divulgado relatório em que o Ministério da Defesa se via na contingência de reconhecer a inexistência de detecção de fraude nas eleições”, aponta o relatório da PGR.

Bolsonaro, que será julgado pelo STF por envolvimento em atos antidemocráticos e tentativa de golpe, segue negando as acusações e afirma ser alvo de perseguição política.

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