As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram, neste sábado (13), em comunicado no X, a morte de Raed Saad, identificado como chefe do quartel-general de produção de armas do Hamas e um dos principais arquitetos dos ataques de 7 de outubro. “Sa’ad era um dos últimos militantes veteranos de alto escalão remanescentes na Faixa de Gaza e um associado próximo de Marwan Issa, o vice-chefe do braço militar do Hamas”, diz o comunicado. “Ele ocupou vários cargos de liderança e era uma figura central na cúpula militar da organização”, acrescentou.
A operação, realizada na Cidade de Gaza, teve como alvo um veículo que transportava o comandante. Em declaração conjunta, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Israel Katz afirmaram ter ordenado a ação em resposta a um atentado com dispositivo explosivo contra o Exército ocorrido mais cedo.
De acordo com a IDA, Raed Saad, “foi responsável pela morte de muitos soldados por meio de dispositivos explosivos fabricados pelas unidades de produção de armas do Hamas durante a guerra”, e nos últimos meses “desempenhou um papel de liderança no braço militar do Hamas, incluindo envolvimento direto na violação do acordo de cessar-fogo”.
Em seu canal no Telegram, o Hamas classificou o ataque como um “crime” que alvejou um “carro civil” a oeste da cidade de Gaza. O grupo afirmou que a ação confirma que Israel busca deliberadamente “minar e frustrar o acordo de cessar-fogo por meio da escalada de suas contínuas violações”.
O movimento palestino responsabilizou o que chamou de “governo de ocupação fascista” pelas consequências do ataque e pelas violações sistemáticas do acordo, citando ataques contra líderes e ativistas, além da manutenção do cerco e do bloqueio à ajuda humanitária. O Hamas exigiu ainda que os mediadores e os países garantidores do acordo assumam suas responsabilidades e ajam rapidamente para conter as ações de Israel.
Fonte: Jovem Pan News




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