Mude a Cidade
Ouça ao vivo
Mude a Cidade
Ouça ao vivo
Valor empenhado pelo Palácio do Planalto é o maior saldo disponibilizado aos parlamentares desde o início da gestão petista; ação busca facilitar a tramitação da medida provisória que reorganiza as pastas ministeriais
Em meio a pressões de parlamentares e ao risco de novas derrotas no Congresso Nacional, o governo federal e liberou R$ 1,7 bilhão em emendas parlamentares. O número representa a maior quantia liberada em um único dia. Anteriormente, o recorde era de R$ 700 milhões. A autorização dos novos repasses aconteceu na terça-feira, 30, data em que a Câmara dos Deputados aprovou o Marco Temporal da Demarcação das Terras Indígenas, inclusive com votos favoráveis de 98 parlamentares da base governista. A expectativa era que os deputados também votassem a Medida Provisória (MP) 1154/2023, também chamada de MP dos Ministérios. No entanto, sob o risco de sofrer um novo revés ainda mais expressivo, aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) preferiram adiar a votação para esta quarta-feira, 31, ganhando tempo para costurar acordos para a aprovação do texto. Entre os parlamentares, o entendimento é que a dificuldade do Planalto de consolidar uma maioria no Congresso Nacional vem, sobretudo, das falhas na articulação, mas também pelo descumprimento de acordos. Entre eles, o da liberação de emendas parlamentares. Com isso, governo buscou liberar novas emendas como um aceno aos parlamentares, antes de enfrentar na Câmara a MP dos Ministérios, que pode representar a maior derrota do governo.
Fonte: Jovem Pan News
Comentários