O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira 20, que a reforma tributária, prevista para ser votada na primeira semana de julho, não deverá ser a “ideal”, mas “a possível”. “Vamos trabalhar pela reforma tributária possível. Ninguém tem a ilusão de fazer a ideal, ninguém tem a ilusão de fazer a ótima. Nós vamos fazer a possível. Se nós simplificarmos, se reduzirmos os custos, dermos segurança jurídica, em muito nós vamos ter contribuído com nosso papel para o desenvolvimento do país”, afirmou durante discurso em seminário sobre reforma tributária, realizada pelo jornal Correio Braziliense. Lira disse, ainda, que convidou os governadores, junto com seus secretários de Fazenda, para reunião na próxima quinta-feira, 22, na residência oficial da Presidência da Câmara dos Deputados. Segundo ele, a agenda servirá para dar unidade na discussão federativa da reforma tributária, como decidir se haverá fontes de desenvolvimento regional ou não. “Essa reunião, penso que será decisiva, agora na quinta-feira para que parte da reforma parte federativa esteja afinada com todos os governadores pensando, lógico, nos seus Estados, mas principalmente no Brasil”, disse.
Mais cedo, Lira afirmou que a votação da reforma tributária está mantida para a primeira semana de julho de 2023. “A reforma já teve discussão em todos os âmbitos e precisa agora do texto (parecer). Vou chegar para ajustar a parte política”, afirmou. A informação foi antecipada na segunda-feira, 19, pelo colunista Claudio Dantas. Lira rebateu o temor de que a votação atrase devido à sua viagem marcada para Portugal, na próxima semana, para participar da abertura do Fórum Jurídico de Lisboa. Já há atraso na tramitação da reforma pela demora na apresentação do substitutivo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Contudo, a expectativa é de que o relator da matéria, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), apresente o texto até a próxima semana, com o aval do presidente da Câmara.
Fonte: Jovem Pan News
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