Sexta-feira, Setembro 20, 2024
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‘MST é braço do governo’, afirma deputado Ricardo Salles sobre invasores de terras

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O presidente da CPI do MST, deputado federal Zucco (Republicanos), quer prorrogar o prazo de funcionamento da comissão que investiga os movimentos de invasões de terras no Brasil, que tem previsão para acabar em setembro, mas poderá ser alongada por mais 60 dias. Para detalhar os trabalhos do colegiado, o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, entrevistou o relator da CPI, deputado federal Ricardo Salles (PL), que acusa o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de ser leniente com as invasões: “O MST é braço do governo, é braço da esquerda, é braço do PT. Eles estão 100% alinhados a todo momento? Não. Às vezes nenhum grupo político tem alinhamento total, há desavenças (…) Não é que o governo está brigando com o MST por causa das invasões de terras, isso é um teatro que eles estão tentando montar, não é verdade. O governo tem uma ala que apoia, estimula e faz tudo para que as invasões aconteçam”.

O parlamentar detalhou os avanços da CPI e defendeu que a comissão seja prorrogada: “A CPI já avançou bastante e deixou claro o modus operandi dessas invasões de terra no Brasil e a indústria de exploração da miséria alheia que se estabeleceu com essas invasões (…) Por que a CPI precisa continuar? Primeiro, porque a sua mera criação serviu como fator dissuasório das invasões. Nós tivemos um grande volume de invasões de janeiro até abril. Em maio, quando a CPI é instalada, há uma queda vertiginosa de invasões. Entretanto, neste final de semana, a invasão de uma área de pesquisa super importante da Embrapa no semiárido mostrou claramente que esse discurso do MST e dos movimentos que invadem propriedades de que só invadem terras improdutivas é um discurso mentiroso. A CPI precisa de mais tempo para ir mostrando exemplos dessas invasões criminosas em diversos Estados do Brasil”. Salles ainda detalhou o cronograma da CPI do MST para esta semana.

“Hoje, será ouvido o general Gonçalves Dias, pelo fato de ele comandar a Abin nesse período de maior turbulência. Antes da CPI ser instalada, quem estava à frente da Abin era o Gabinete de Segurança Institucional, sob o comando do G. Dias. Depois de março, passou para a Casa Civil, do ex-governador da Bahia Rui Costa (…) Amanhã serão ouvidos na CPI os técnicos da CGU e do TCU que apontaram inúmeras irregularidades no Programa Nacional de Reforma Agrária, como desvio de dinheiro e uma série de problemas gravíssimos. Na quinta-feira, nós vamos receber na CPI o José Rainha, que é amplamente conhecido no Estado de São Paulo por ser o líder das invasões, das extorsões, das coações e furtos”, declarou. Confira a entrevista completa no vídeo abaixo.

Fonte: Jovem Pan News

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