Um projeto responsável por criar um marco legal para o mercado de carbono no Brasil foi apresentado na Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado. O texto defende a criação do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE).

Declarado pela senadora Leila Barros (PDT-DF), o projeto visa “fomentar a redução de emissões de gases de efeito estufa por meio de um sistema de comércio dessas emissões que internalize nas empresas os custos da emissão de carbono”.

A CMA liberou vista coletiva para os senadores analisarem a proposta, e ainda não há previsão de votação na comissão — mas a relatora estima que aconteça nas próximas semanas. O mercado de carbono citado pelo projeto pretende fixar cotas para as empresas emitirem gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento da Terra e por mudanças climáticas.

O que muda

De acordo com a relatora, o Banco Mundial apontou que o mercado de carbono em 2022 movimentou US$ 100 bilhões, aumento de 10% em comparação a 2021.

O Brasil está atrasado nessa discussão. O Brasil, com toda essa potencialidade, ainda está patinando no tema. Já passou da hora do Brasil assumir esse protagonismo.  

Senadora Leila Barros