Ministro Dias Toffoli votou a favor de habeas corpus para Lula em 2018
O ministro Dias Toffoli votou favoravelmente à concessão de um habeas corpus (HC) para o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018. Naquela época, Lula havia sido condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá. A votação ocorreu no dia 4 de abril de 2018, após o Tribunal Regional da 4ª Região (TRF4) ter proferido a condenação em janeiro do mesmo ano.
No dia seguinte à votação no STF, o ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba e atual senador Sergio Moro emitiu um mandado de prisão para Lula. O ex-presidente foi detido pela Polícia Federal em 7 de abril de 2018. A partir desse ponto, a Operação Lava Jato desencadeou uma série de eventos, incluindo a revelação do escândalo “Vaza Jato” e a anulação de processos contra Lula.
Em uma decisão recente, o ministro Dias Toffoli declarou as provas obtidas contra a empreiteira Odebrecht em um acordo de leniência de 2017 como “imprestáveis” e afirmou que as investigações foram uma “armação” para a prisão de Lula. Ele também destacou que as condenações na operação foram um dos “maiores erros da história do poder Judiciário brasileiro”. O ex-juiz Sergio Moro, por sua vez, reiterou via Twitter que a corrupção nos governos do PT era uma realidade.
Em 2018, além de Toffoli, os ministros Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski votaram a favor do habeas corpus preventivo de Lula. Os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Edson Fachin e Cármen Lúcia se posicionaram contra.
Este novo desenvolvimento nas investigações da Lava Jato reacendeu debates sobre o caso Lula e seu impacto na política brasileira.
Fonte: Jovem Pan News
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