Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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CNJ aprova regra de gênero para a promoção de juízes e juízas

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Na última sessão sob o comando da ministra Rosa Weber, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), aprovou, por maioria, nesta terça-feira, 26, a criação da regra que promove a paridade de gênero no preenchimento de vagas de juízes da segunda instância nos tribunais federais, estaduais, militares e trabalhistas, nas promoções por merecimento. O conselho excluiu o gênero da regra de promoção dos magistrados por antiguidade. “Não há guerra de sexos. Nós temos homens que pensam, também, o direito, e tem toda essa sensibilidade, como aliás, agora, na construção dessa solução ficou evidenciado também, no seio do Conselho Nacional de Justiça”, disse Rosa Weber, que deve se aposentar compulsoriamente na próxima terça-feira, 2, quando irá completar 75 anos. A medida prevê a ampliação do número de mulheres nos cargos de desembargadoras. Dados do levantamento Justiça em Números, do CNJ, apontam que apenas 38% da magistratura, composta por cerca de 18 mil juízes, é formada por mulheres. Enquanto entre desembargadores, as mulheres representam 25% e, entre os ministros de cortes superiores, esse percentual é ainda menor, de 18%. A nova regra estabelece que, para o acesso aos tribunais de 2º grau que não alcançaram a proporção de 40 a 60% por gênero, pelo critério de merecimento, as vagas serão preenchidas por meio de editais abertos para o recebimento de inscrições mistas, para homens e mulheres, ou exclusivas de mulheres, até atingir a margem do percentual determinado pelo CNJ.

Fonte: Jovem Pan News

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