Domingo, Novembro 24, 2024
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Um ano após 8 de Janeiro, 66 pessoas continuam presas e oito já foram condenadas pelo STF

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Revisão dos eventos que abalaram o Brasil em 8 de janeiro de 2023 e as ações tomadas desde então.

No dia 8 de janeiro de 2023, invasores atacaram as sedes dos Três Poderes no Brasil. Esse ataque resultou em várias prisões e danos materiais significativos. Atualmente, 66 indivíduos permanecem sob custódia. O Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou oito deles, enquanto 33 enfrentam acusações como perpetradores dos atos. Além disso, a Procuradoria-Geral da República mantém outras 25 pessoas sob custódia, suspeitas de financiar ou incitar os crimes. Os manifestantes causaram danos materiais que ultrapassam R$ 22 milhões, segundo o governo federal.

As autoridades responderam imediatamente aos atos. Na madrugada de 9 de janeiro de 2023, o ministro Alexandre de Moraes afastou o governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha, por considerar sua conduta negligente e conivente. A vice-governadora Celina Leão assumiu o cargo até março, quando Ibaneis retornou.

Antes do afastamento, Rocha demitiu o então secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, que estava de férias nos Estados Unidos. Em 10 de janeiro, Moraes ordenou a prisão de Torres. Grupos acampados em frente ao Quartel General, em Brasília, também foram detidos e presos. A Polícia Federal lançou a Operação Lesa Pátria para identificar os envolvidos nos atos. Como o site da Jovem Pan relatou, a corporação iniciou a 23ª fase da investigação nesta segunda-feira, cumprindo 46 mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva contra suspeitos de financiar e incentivar os atos em Brasília.

No último ano, duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) foram estabelecidas para investigar os eventos de 8 de janeiro. Uma no Congresso Nacional e outra na Câmara Legislativa do Distrito Federal. A CPI do DF começou em janeiro e ouviu 31 pessoas, incluindo autoridades da Segurança Pública e do Exército. A CPMI começou em maio e aprovou seu relatório final em outubro, propondo o indiciamento de 61 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e oito generais.

Fonte: Jovem Pan News

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