A ex-esposa de Francisco Wanderley Luiz, responsável pelas explosões na Praça dos Três Poderes, revelou à Polícia Federal que o objetivo dele era assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo seu relato, Moraes era o alvo principal, mas ele também pretendia atingir outras pessoas que estivessem próximas. A mulher afirmou que Wanderley Luiz vinha planejando o ataque desde a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro e realizava pesquisas na internet para concretizar o atentado. Ela descreveu a obsessão do ex-marido por eliminar o ministro, o que a deixou em um estado de grande angústia devido às constantes discussões sobre política.
A ex-mulher ainda mencionou que Luiz teria se suicidado caso tivesse conseguido cumprir seu plano. Imagens de câmeras de segurança mostram Luiz recuando após ser abordado por um segurança, arremessando explosivos em direção ao STF e, em seguida, deitando-se com um artefato explosivo próximo à cabeça, resultando em sua morte após a detonação.
A Polícia Federal classifica o incidente como um ato de terrorismo. O diretor-geral da PF informou que Luiz estava em posse de explosivos artesanais com potencial destrutivo elevado. As investigações sugerem que a ação foi cuidadosamente planejada, levando em conta as frequentes idas e vindas de Luiz a Brasília, além da quantidade de artefatos explosivos encontrados.
Durante as buscas, a polícia também descobriu mais bombas na residência onde Luiz se escondia, um espaço restrito que continha referências ao ataque de 8 de janeiro e anotações relacionadas a planos de explosão. O corpo de Luiz foi retirado do local quase 14 horas após a explosão, e a perícia foi finalizada na manhã seguinte. Ele acionou os explosivos que carregava por volta das 19h30.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan News
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