O novo deputado federal do PL (SP) afirmou que manterá a fidelidade ao eleitorado de direita, mas evitará o “radicalismo” e o confronto direto. Barroso defendeu o voto favorável ao PL da Dosimetria como caminho viável para libertar os detidos do 8 de Janeiro a curto prazo.
O deputado federal Adilson Barroso (PL-SP) assumiu definitivamente a cadeira deixada por Carla Zambelli, que renunciou ao mandato neste domingo (14). Em entrevista exclusiva ao “Jornal da Manhã”, da Jovem Pan, Barroso garantiu que manterá as pautas da ex-parlamentar, mas sinalizou uma mudança de estratégia política, evitando o confronto direto que marcou a trajetória de sua antecessora.
O deputado declarou que continuará fiel ao eleitorado conservador: “Vamos nos dedicar a tudo que Carla Zambelli defende e vamos representá-la muito bem.”
🤝 Apoio ao PL da Dosimetria e Foco na Anistia
Barroso defendeu seu voto favorável ao PL da Dosimetria, texto que altera o cálculo de penas criminais. Ele vê a medida como o caminho viável para libertar os detidos pelos atos de 8 de Janeiro a curto prazo, apesar das críticas de setores que exigiam anistia total.
“Eu apoio o PL da Dosimetria, porque Bolsonaro sabe que presos vão passar seu Natal em casa, já que passou na Câmara. Portanto, eu apoio, mesmo sabendo que não é o que queremos, mas o que é possível.”
O foco do seu mandato, segundo ele, será reverter as condenações atuais através da política, citando a organização da esquerda como um exemplo a ser seguido na ocupação de espaços.
🛡️ Mudança de Estratégia: Cautela em Vez de Confronto
Diferenciando-se do estilo combativo de Zambelli, Barroso pregou cautela, argumentando que o radicalismo sem preparo gera baixas políticas desnecessárias.
“Eu não vou ser um deputado radical, que ataca sem um preparo. A gente tem que saber a hora de avançar. Precisamos tomar cuidado para não sair ferido. […] Queremos ajudar os condenados do 8 de Janeiro, sem radicalismo.”
Suas prioridades legislativas incluem:
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Defesa de um Brasil sustentável e redução de impostos.
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Foco intenso na anistia dos condenados do 8 de Janeiro.
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Projetos que combatam o que classifica como perseguição política.
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