Câmara diz ao STF que ‘grande endividamento’ justifica anistia da dívida de partidos

Câmara dos Deputados

Casa legislativa respondeu ao Supremo Tribunal Federal sobre esclarecimento solicitado pelo ministro Luís Roberto Barroso

A Câmara dos Deputados respondeu ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o pedido de esclarecimentos solicitado pelo ministro Luís Roberto Barroso na ação que visa suspender a tramitação da matéria no Legislativo movida pela deputada federal Sâmia Bonfim (Psol-SP). A Casa defendeu que o alto endividamento dos partidos justifica a anistia. A PEC estabelece a maior anistia da história a irregularidades eleitorais cometidas pelas legendas, que, em conjunto, receberam R$ 6 bilhões dos cofres públicos somente em 2022. Os partidos são acusados de não cumprirem as regras de cotas para concorrer às eleições e que não realizaram prestação de contas.

A PEC da Anistia foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, mas logo depois teve a sua tramitação colocada em questão no Supremo pelo Psol. Para ser aprovada em plenário, uma PEC precisa do apoio mínimo de 60% dos parlamentares (308 de 513 na Câmara e 49 de 81 no Senado), em dois turnos de votação em cada Casa. A PEC proibiria qualquer tipo de punição a ilegalidades cometidas até a sua promulgação, além de permitir a volta do financiamento empresarial para quitação de dívidas anteriores a 2015. Em 2022, o Congresso também aprovou uma proposta de anistia a legendas que não cumpriram cotas eleitorais.

Fonte: Jovem Pan News

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