Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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No Senado, Marcos do Val faz sua defesa contra acusações em investigação da Polícia Federal

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Senador Marcos do Val nega ataques ao Judiciário em pronunciamento no Senado Federal

O senador Marcos do Val, do Podemos-ES, refuta as acusações de promover ataques ao Poder Judiciário e incentivar atitudes antidemocráticas por meio de suas redes sociais. A declaração surge em resposta à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que autorizou a abertura de um inquérito contra o parlamentar. Durante seu pronunciamento no plenário do Senado Federal, Do Val esclareceu: “Não há absolutamente nada relacionado a corrupção, lavagem de dinheiro, associação criminosa, enfim.” Ele também questionou a ausência do nome do ministro Alexandre de Moraes no documento que menciona uma organização criminosa, mencionando ter apresentado à Polícia Federal todas as conversas entre ele, Daniel Silveira e o ministro. O senador ainda criticou a “arbitrariedade” da investigação da PF sob a determinação de Moraes.

Ministro autoriza depoimento de ex-presidente e Daniel Silveira no inquérito

Na última sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal colha o depoimento do ex-presidente e de Daniel Silveira no inquérito que investiga Marcos do Val. A decisão atende a um pedido feito pela PF, que alegou elementos indicativos de suposta participação do senador e de Silveira em uma associação criminosa para a prática de atos antidemocráticos, com base em dados obtidos do celular do parlamentar em fevereiro. Vale ressaltar que, na mesma decisão, Moraes incluiu a oitiva do ex-presidente.

Busca e apreensão nos endereços de Marcos do Val

A decisão de Moraes ocorreu um dia após o magistrado determinar busca e apreensão nos endereços de Marcos do Val. As contas do senador nas redes sociais foram suspensas após ele publicar, em 12 de junho, um relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre o evento ocorrido em 8 de janeiro. O senador está sendo investigado por cinco crimes: divulgar documento sigiloso, associação criminosa, atentado à soberania do país, tentativa de deposição violenta ou por ameaça ao governo legitimamente constituído e organização criminosa.

Fonte: Jovem Pan News

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