O advogado Cristiano Zanin Martins afirmou nesta quarta-feira 21, durante sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado que, caso seja aprovado para a vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF), irá atuar ‘sem interferências desnecessárias’ e como ‘agente pacificador’ na relação entre os Três Poderes. Zanin disse que o objetivo foi destacado aos senadores em conversas na semana passada. “Afirmei, como faço aqui agora, meu compromisso em atuar no Poder Judiciário como agente pacificador entre os possíveis conflitos envolvendo os poderes a fim de garantir a legítima atuação entre os Três Poderes da República, sempre desprovido de ativismo ou interferências excessivas e desnecessárias”, declarou.
Zanin é o indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir o lugar de Ricardo Lewandowski no STF, e ganhou notoriedade ao defender o presidente da República em processos ligados à operação Lava Jato. A proximidade de Zanin com Lula tem sido alvo de críticas de senadores da oposição, como Sérgio Moro (União Brasil), Marcos do Val (PL) e Flávio Bolsonaro (PL), que fazem parte da CCJ. A expectativa é de que a reunião dure cinco horas. A indicaçao de Zanin será votada primeiro na CCJ e depois no plenário do Senado, mesmo que a comissão rejeite a indicação. Para ser aprovado, o advogado precisa de ao menos 41 votos dos 81 possíveis no plenário.
Fonte: Jovem Pan News
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