A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) adiou a análise do pedido de prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) desta terça-feira (26). Os deputados Gilson Marques (Novo-SC) e Roberto Duarte (Republicanos-AC) pediram vista ao pedido. O deputado está preso desde o domingo (24) sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). Com as solicitações de Marques e Duarte, a análise da prisão de Chiquinho Brazão deverá ser adiada. Gilson Marques citou “pressa” e “afogadilho” ao justificar o pedido de vistas e disse que é necessário analisar o pedido de prisão preventiva. Ele afirmou ainda que as decisões do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e relatório da Polícia Federal são robustos e que cabe tempo para analisá-los. “Esses documentos importantíssimos não estão no sistema para consulta dos deputados desta comissão”, disse.
O pedido de vista foi criticado por parlamentares da esquerda. Eles queriam levar a discussão para o plenário da Câmara ainda na tarde desta terça. Mais cedo, o deputado federal Darci de Matos (PSD-SC), relator do pedido de prisão na CCJ, apresentou parecer favorável à manutenção da prisão do parlamentar. Brazão foi preso na manhã de domingo sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). À noite, a executiva nacional da União Brasil determinou a expulsão do parlamentar do partido com cancelamento de filiação partidária, numa decisão unânime entre os presentes.
*Com informações de Estadão Contéudo
Fonte: Jovem Pan News
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