A medida, em seguida, vai a plenário na Casa
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados retomará nesta quarta-feira (9) a análise da prisão do deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). Após a análise, a medida será levada ao plenário da Casa.
Os deputados Gilson Marques (Novo-SC), Fausto Pinato (PP-SP) e Roberto Duarte (Republicanos-AC) pediram vistas ao processo na primeira tentativa da casa de chegar a um entendimento sobre a manutenção da prisão preventiva de Chiquinho Brazão, decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Alguns deputados de centro-direita devem usar suas manifestações para criticar a prisão que, segundo eles, não respeitou os procedimentos previstos na Constituição. Os membros da comissão podem falar por 15 minutos e os não membros, por 10 minutos. Na segunda-feira (8), houve uma tentativa de acordo para reduzir o tempo de discurso na sessão, mas os proponentes não tiveram sucesso.
Existe a possibilidade de os deputados analisarem um requerimento de encerramento de discussão após dez deputados falarem, mas a previsão é de que a reunião seja longa. A aprovação do relatório de prisão na CCJ requer maioria simples, que é a maioria dos presentes na reunião. Se aprovado na CCJ, o relatório será votado em plenário e a manutenção da prisão precisa de maioria absoluta, ou seja, 257 votos. Fontes no plenário avaliam que a votação está dividida na Câmara, que pode querer mandar um recado para o STF.
Fonte: Jovem Pan News
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