Brazão é acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu prosseguir com o processo de quebra de decoro parlamentar contra o deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ). Brazão e seu irmão Domingos são acusados de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018. Com 16 votos a favor e apenas um contra, o colegiado acatou o parecer da relatora Jack Rocha (PT-ES), que destacou a gravidade dos atos cometidos por Brazão, classificados como hediondos.
Brazão está detido desde 24 de março, por obstrução de Justiça, e teve sua expulsão do partido União Brasil aprovada por unanimidade pela Executiva Nacional. Além disso, o plenário da Câmara aprovou um parecer que determina a manutenção da prisão. A defesa de Brazão pediu o afastamento de Jack Rocha, alegando parcialidade devido a manifestações favoráveis à prisão do deputado nas redes sociais.
Na semana passada, a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra os irmãos Brazão, acusando-os de homicídio e organização criminosa. Segundo a PGR, o assassinato de Marielle e Anderson foi motivado por interesses econômicos de milícias e para desencorajar a oposição política. A denúncia destaca que o crime foi planejado de forma a dificultar a defesa das vítimas, caracterizando uma emboscada.
O processo em andamento no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados pode resultar na cassação do mandato de Chiquinho. A relatora ressaltou a violência política cometida pelo deputado, enfatizando a seriedade dos ilícitos penais envolvidos.
Publicada por Felipe Cerqueira
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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