O ministro Alexandre de Moraes, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o relatório final da Polícia Federal (PF) sobre um alegado plano de golpe de Estado que teria ocorrido em 2022. O documento, que estava sob sigilo, agora é público e revela que 37 indivíduos, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, foram indiciados por tentativas de golpe e por ameaçar o Estado Democrático de Direito.
A investigação realizada pela PF focou na propagação de uma narrativa que alegava fraude nas eleições presidenciais, com o intuito de justificar uma intervenção militar. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, ficará responsável por avaliar o conteúdo do relatório e decidir se irá apresentar uma denúncia, arquivar o caso ou solicitar novas investigações. A expectativa é que uma decisão sobre o caso ocorra no primeiro trimestre do ano que vem.
De acordo com a PF, Bolsonaro teria tentado orquestrar um golpe após sua derrota nas eleições, o que culminou na invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Ele enfrenta acusações graves, incluindo tentativa de golpe de Estado e formação de organização criminosa. Além disso, o tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Bolsonaro, também foi indiciado e se reuniu com Moraes após não ter revelado informações importantes em sua delação premiada.
A situação em torno do ex-presidente e seus aliados continua a se desenrolar, com a possibilidade de novas revelações e desdobramentos legais. A análise do procurador-geral será crucial para determinar os próximos passos no processo.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan News
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